Empatia, Conexão & Performance

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Empatia: Um mergulho no desconhecido - Parte III

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Descrevi minhas últimas semanas para um amigo como a sensação de estar acelerando um carro sobre o gelo, sentindo as rodas patinarem, sem sair do lugar. 

Sabiamente, do outro lado da tela, ele me fez refletir sobre o freio de mão deste carro, puxado não por mim mas pela vida e suas imposições naturais, acerca do que estamos vivendo atualmente, e que então o que me restava era desacelerar.

Empatia! 

Naquele momento este meu amigo se colocou dentro de um carro que só existia no meu imaginário, e enxergou um freio de mão que nem eu tinha visto até o momento. Dias depois pude compartilhar com ele um novo projeto, que envolve um dos cenários que mais me inspira e entusiasma, e que junto com as últimas mudanças de rota que fiz na minha vida, me conduz para mais uma curva em que é preciso reduzir a velocidade. 

Compreender essas alterações é como compreender que mudar a rota de um barco de pesca é completamente diferente de mudar a rota de um transatlântico. E o que essa Parte III da Série "Empatia: Um mergulho no desconhecido" traz para nós é a partilha dessa nova dimensão, que vislumbra uma visão de futuro onde compreender o outro emocionalmente é capaz de nos colocar na posição de alguém que é peça fundamental para a realização do outro. 

Aqui nos tornamos memoráveis e insubstituíveis. Aqui construímos lealdade e senso de pertencimento. E isso é credibilidade: Transmitir ao outro a segurança e o conforto que ele(a) precisa para realizar um projeto, ou executar uma atividade cujo medo da frustração era maior antes da sua chegada.

Quando compreendemos que uma memória é formada pelas sensações e sentimentos que nos envolvem em um determinado momento, fica fácil responder:

Como quero que o meu cliente descreva a sua experiência comigo?Ou melhor, através de quais sensações e sentimentos?

Hoje percebo que o que tentamos fazer, muitas vezes, é mudar a rota de um barco de pesca, quando na verdade existe um transatlântico inteiro atrás ou à frente de nós.

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Se agimos assim, quem dirá nossos clientes. E se somos capazes de fazer essa reflexão hoje, que também sejamos capazes de levá-la até eles, incluindo nossas equipes. 

O objetivo não é ter algo e dizer: "Isso é para você!" na tentativa insistente e comercial de vender uma solução para a trajetória de alguém.

Mas sim, ter algo em nós e em nossa trajetória que seja reconhecido por alguém que diz: "Isso é para mim!"

Este é o sentimento que eu desejo que você tenha sobre mim e o Conexão Cliente. A vontade de se aproximar dessa história de experiências que reúnem pessoas movidas pela valorização de suas personalidades, e que com isso encontram a segurança e o conforto para executar os seus projetos. 

Por aqui, o nosso próximo projeto vai emergir em breve!

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Flávia Maciel