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Qual montanha você escolheu subir?

Pernas, vocês estão bravas? - Pés. Foto: Flávia Maciel.

Pernas, vocês estão bravas? - Pés. Foto: Flávia Maciel.

No dia 1º de Outubro de 2017, alguns dias depois de ter chego ao topo da famosa Grouse Mountain em Vancouver, no Canadá {no dia 25 de Setembro do mesmo ano}, externei em palavras os meus sentimentos e os aprendizados que hoje inundam a minha mente, e coração, mais uma vez:

Cada hiking concluído me faz entender ainda melhor como escolhemos as “montanhas” que estamos dispostos a subir! Em cada uma delas pessoas diferentes nos acompanham, em ritmos diferentes, com objetivos diferentes!

Há o momento em que olhamos pra montanha e juramos não sermos capazes de chegar ao topo. Há o momento em que desistimos, por 5 minutos, e retomamos a caminhada. Há quem suba sozinho. Há quem suba acompanhado. Há quem suba pela primeira vez, pela segunda, terceira...

Há momentos de frio, de calor, horas em que o tempo fecha, e horas em que o sol corta por entre as árvores pra dizer que o dia ainda não acabou, pra iluminar o caminho e mostrar que o topo é logo ali! Há horas em que lideramos a subida, e horas em que abrimos espaço pra que outros ditem o ritmo. Há quem sinta dor, quem queira voltar, quem ri disso tudo e chega.

Chega no limite e sente na “perna” que o limite é mais além, que sempre há forças para o próximo passo! Apesar de todas as diferenças, uma coisa é a mesma: Quem enfrenta as suas montanhas chega no topo com sorriso no rosto, alma leve, e inevitavelmente olha pro alto reconhecendo que a força vem lá de cima!

Eu me lembro como se fosse hoje das emoções que tomaram conta de mim a cada passo e estágio de subida daquela montanha. E, também me lembro perfeitamente do momento em que escrevi o trecho acima. Sentada na cadeira estofada com tecido em tons marsala, escrivaninha de madeira escura, em frente à bay window, voltada para o sol da manhã que entrava no quarto que ocupei por mais de oito meses na casa da minha Host Family.

Foram 2830 degraus que subimos para chegar ao topo da Grouse Mountain. Fizemos o percurso em 1 hora, 45 minutos, e 10 segundos. Eu, Izabella & Claudia. Temos uma foto belíssima que registra esse momento (inseri abaixo), e que hoje representa e relembra o clichê, porém verdadeiro e profundo significado de “subirmos montanhas” bem acompanhados: Sozinhos podemos chegar mais rápido, mas juntos vamos mais longe!  

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Com quem você escolheu subir a montanha em que se encontra hoje?


Quem lidera o ritmo da subida neste momento?


Quais são os limites e as expectativas de cada um?


O que é possível apreciar enquanto não chegam ao topo?

 

A cada dia, a cada cliente e trabalho que desenvolvo, para e através do Conexão Cliente, me dou conta de que o óbvio e o simples, porém não ditos, é que fazem a grande diferença. E se para nós ainda não é óbvio que são as PESSOAS o fator principal do nosso entusiasmo e motivação, perante aquilo que desejamos conquistar, jamais conseguiremos simplificar aquilo que precisa ser simplificado em nossas vidas para liberar tempo e espaço para o que realmente importa: RELACIONAMENTOS. Que começam por nós mesmos, passam pela nossa Família, se estendem aos nossos Amigos, e só então se refletem em nossas Equipes e Clientes.

 

Dito isso, e para complementar, um sábio amigo um dia me ensinou a seguinte regrinha para “escolhermos as montanhas que desejamos subir”, especialmente em cenários como este que estamos vivendo:



Antes de tomar uma decisão devo me perguntar:


Eu quero? Eu posso? Eu devo?


E eu, Flávia, ouso acrescentar:


Quem vou convidar para essa jornada? 

 

Desejo à você, que fez essa leitura, companhias que despertem a sua essência e suas habilidades, trazendo constância e consistência à sua vida, mais do que velocidade. E que através das suas presenças te permitam olhar para trás e concluir que você deu tudo de si, não apenas pelas coisas, mas principalmente pelas pessoas que mais importavam na sua vida. No final, ao chegar no topo, não restará dúvidas de que escolheu a "montanha" certa.

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Flávia MacielComentário